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Edmir Vicente Lamarca


Em 07 de fevereiro de 2013, no anfiteatro do Instituto de Botânica de São Paulo (IBt), Edmir Vicente Lamarca, aluno de doutorado do programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente do Instituto de Botânica, bolsista CAPES, defendeu sua Tese de Doutorado intitulada
“Soma térmica como condicionadora quantitativa da tolerância à dessecação e da germinação, na produção de sementes de Eugenia pyriformis Cambess”.

A banca examinadora foi presidida pelo Dr. Claudio José Barbedo, do Núcleo de Pesquisa em Sementes (IBt) e contou com a participação do Dr. Gabriel Constantino Blain (IAC), do Dr. André Belmont Pereira (UEPG), do Dr. Victor Jose Mendes Cardoso (UNESP) e do Dr. Danilo da Cruz Centeno (UFABC).

O tema de sua tese vem a oferecer novas informações e perspectivas que poderão contribuir para planos de repovoamento vegetal e conservação de sementes de regiões tropicais. Neste estudo, fez-se a análise das condições hídricas e térmicas do ambiente sobre a maturação e aquisição da tolerância à dessecação de sementes de Eugenia pyriformis. Inicialmente foram analisados registros históricos do termo uvaia, descrevendo a trajetória da espécie pelo Brasil. A ampla distribuição regional do termo, demonstrou que é espécie “cosmopolita”, com capacidade de adaptação e de regeneração fora de sua ocorrência natural.
Respostas observadas na fisiologia de suas sementes, uma vez que sob condições antagônicas de chuva ou temperatura, observa-se a produção de sementes viáveis, embora com características e qualidades fisiológicas diferentes. As variações hídricas e térmicas do ambiente parecem condicionar a duração do período maturação e especialmente a exigência térmica para germinação e a tolerância à dessecação.
Assim, confirmou-se a hipótese testada, visto ainda que ferramentas agrometeorológicas, podem ser utilizadas também para espécies nativas do Brasil, dentre elas a Eugenia pyriformis, auxiliando na diagnose do real estado de maturidade de sementes e na previsibilidade para coleta e
obtenção de sementes de elevada qualidade fisiológica.

Edmir Vicente Lamarca

Edmir Vicente Lamarca


Soma térmica como condicionadora quantitativa da tolerância à dessecação e da germinação,
na produção de sementes de Eugenia pyriformis Cambess


RESUMO

O conhecimento de aspectos biológicos sobre espécies sensíveis à dessecação e ao armazenamento, como a Eugenia pyriformis, é de extrema importância aos planos de conservação ex situ. Faz-se, aqui, a análise das variáveis hídricas e térmicas do ambiente, durante o desenvolvimento e maturação, sobre o condicionamento da germinação e da tolerância à dessecação de sementes de Eugenia pyriformis. Sementes oriundas de diversas regiões ou épocas apresentaram variações para os limites térmicos de germinação, para o grau de tolerância à dessecação e para o metabolismo respiratório, visto que as condições hídricas e térmicas do ambiente influenciam na duração do período de maturação, bem como nesses processos.

Palavras-chave: Graus-dia, Maturação, Myrtaceae, Sementes Recalcitrantes


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Soma térmica como condicionadora quantitativa da tolerância à dessecação e da germinação,
na produção de sementes de Eugenia pyriformis Cambess


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