Carolina Fernandes de Oliveira
Conservação de sementes de Eugenia uniflora Lam. e Inga vera Penn.: qualidade sanitária e taxas respiratórias
RESUMO
Considerando a intolerância à dessecação das sementes recalcitrantes, como as das espécies Eugenia uniflora e Inga vera, e a necessidade de manutenção do seu elevado teor de água durante o armazenamento, prejudicando a longevidade das sementes, é necessário que uma das possíveis causas da deterioração, a presença de fungos nestas sementes, seja controlada. Entretanto, analisar a influência destes microrganismos no processo de deterioração, por meio de alterações metabólicas, como as taxas respiratórias, auxiliará na compreensão desse processo e no comportamento das sementes quando expostas aos efeitos da deterioração. Para tanto, as sementes dessas espécies foram avaliadas quanto à incidência fúngica e a eficiência de diferentes tratamentos (físicos, osmóticos, biológicos e químicos) no controle destes e na otimização da germinação. Amostras com maior ou menor presença de fungos foram avaliadas quanto ao consumo de O2 e produção de CO2. Os resultados demonstraram que o controle fúngico foi maior com o uso de produtos químicos, mas métodos alternativos propostos têm potencial para reduzir a maioria dos gêneros de fungos ocorrentes nestas espécies, demandando mais estudos para adequação das técnicas. Quanto à influência desses no metabolismo das sementes, as respostas foram diferentes para cada espécie, sugerindo que são as próprias características fisiológicas, bioquímicas e estruturais das sementes que podem vir a favorecer a ação dos microrganismos e acelerar a deterioração dessas.
Palavras-chaves: Eugenia, Inga vera, recalcitrantes, fungos, tratamentos de sementes, taxas respiratórias.
Carolina Fernandes de Oliveira
Conservação de sementes de Eugenia uniflora Lam. e Inga vera Penn.: qualidade sanitária e taxas respiratórias
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