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Nelson Menolli Junior


Nelson Menolli Junior, aluno do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente,
defendeu no dia 19 de fevereiro de 2009 sua dissertação de mestrado intitulada
Amanitaceae Pluteaceae em áreas de Mata Atlântica da região metropolitana de São Paulo, SP”.

A banca examinadora foi composta pela sua orientadora Dra. Marina Capelari (Instituto de Botânica),
Dra. Vera Lucia Ramos Bononi (Instituto de Botânica) e Dr. Iuri Goulart Baseia (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) .

 Dra. Marina Capelari, o aluno Nelson Menolli Junior, Dr. Vera Lucia Ramos Bononi, Dr. Iuri Goulart Baseia.


Dra. Marina Capelari, o aluno Nelson Menolli Junior,
Dr. Vera Lucia Ramos Bononi, Dr. Iuri Goulart Baseia.


Amanitaceae e Pluteaceae em áreas de Mata Atlântica da região metropolitana de São Paulo, SP


RESUMO

As famílias Amanitaceae Pluteaceae, de conhecimento escasso para o Brasil, foram estudadas em três fragmentos de Mata Atlântica da região metropolitana do município de São Paulo. Foram realizadas coletas durante o período de doze meses, de janeiro a dezembro de 2007, no Parque Estadual da Cantareira (PEC), no Parque Estadual das Fontes do Ipiranga (PEFI) e na Reserva Biológica de Paranapiacaba (RBP). Materiais coletados antes ou após este período, bem como aqueles depositados no Herbário SP, também foram estudados. A descrição morfológica completa com as ilustrações para cada espécie é apresentada. Em adição, com o objetivo de estabelecer possíveis relações filogenéticas entre as espécies brasileiras dentro dos grupos estudados, foi conduzido um estudo molecular baseado em seqüências de ITS e nLSU do DNAr. Amanita foi o único gênero de Amanitaceae levantado no estudo, com a ocorrência de A. coacta para o PEFI. Amanita coacta é primeira citação para o sudeste brasileiro e são apresentadas informações morfológicas e moleculares que complementam a descrição original da espécie, juntamente com uma chave de identificação para as espécies de Amanita registradas para o Brasil. Pluteaceae foi representada nas áreas de estudo por Pluteus,presente nas três áreas, e por Volvariella limitada ao PEC. Para Pluteus são propostas quatro espécies novas (P. aureovenatusP. bulbomarginatus, P. capillicomptus e P. concavus), uma variedade nova (P. dominicanus var. hyalinus) e o novo status de P. sublaevigatus para P. chrysophlebius subsp. sublaevigatus. Pluteus fuligineovenosusP. jamaicensisP. riberaltensis var. conquistensis e P. longistriatus são novas citações para o Brasil. Além disso, P. umbrinoalbidus é nova citação para o estado de São Paulo, P. fluminensis para o PEFI, P. harrisii para o PEC e para a RBP e P. xylophilus é ocorrência nova para o PEC.As análises de nLSU e ITS para as espécies de Pluteusrevelaram um clado monofilético, com todas as espécies de Pluteus, dividido em dois clados, um com espécies da seção Pluteus, e outro incluindo os membros das seções Hispidoderma Celluloderma. Para Volvariella foram descritas duas novas espécies, V. heterospora V. nullicystidiata, e registradas V. bombycina V. perciliata. Imagens de microscopia eletrônica de varredura e seqüências de DNA das espécies de Volvariella também foram disponibilizadas.

Palavras-chaveAgaricalesBasidiomycota, Taxonomia, Filogenia molecular


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Amanitaceae e Pluteaceae em áreas de Mata Atlântica da região metropolitana de São Paulo, SP


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