Maria Cláudia Melo Pacheco de Medeiros
No dia 17 de fevereiro de 2009, a aluna Maria Cláudia Melo Pacheco de Medeiros do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente defendeu sua dissertação de mestrado intitulada
“Caracterização fitofisionômica e estrutural de áreas de Floresta Ombrófila Densa Montana no Parque Estadual da Serra do Mar, SP”.
A banca examinadora foi composta por seu orientador, Dr. Marcos Pereira Marinho Aidar (Seção de Fisiologia e Bioquímica de Plantas / IBt),
Dra. Maria Margarida da Rocha Fiúza de Melo (Seção de Curadoria do Herbário / IBt) e
Dr. Marco Antônio de Assis (Departamento de Botânica / UNESP – Rio Claro).
Caracterização fitofisionômica e estrutural de áreas de Floresta Ombrófila Densa Montana no
Parque Estadual da Serra do Mar, SP, Brasi
RESUMO
O estudo foi realizado no Núcleo Santa Virgínia do Parque Estadual da Serra do Mar, devido à instalação de uma torre micrometeorológica de medição de fluxos de energia, água e carbono, no referido Núcleo. A instalação dessa torre estava prevista nos projetos “Composição florística, estrutura e funcionamento da Floresta Ombrófila Densa dos Núcleos Picinguaba e Santa Virgínia do Parque Estadual da Serra do Mar” (FAPESP 03/12595-7), sob coordenação do Dr. Carlos Alfredo Joly (IB / UNICAMP) e “O balanço de carbono sobre uma floresta de Mata Atlântica com medidas micrometeorológicas e biométricas” (FAPESP 07/57465-4), sob coordenação do Dr. Humberto Ribeiro da Rocha (IAG / USP). Sendo assim, objetivou-se, com a realização do trabalho, caracterizar fisionômica e estruturalmente a vegetação na área de influência da torre.
A dissertação foi apresentada sob a forma de dois capítulos. O primeiro trata do mapeamento fisionômico da vegetação para uma área de cerca de 50 km2 do Núcleo Santa Virgínia e o segundo trata da caracterização florística e estrutural de fisionomias da microbacia do Córrego Casa de Pedra, onde está localizada a torre micrometeorológica. De um modo geral, os resultados do estudo revelaram que a vegetação analisada apresenta características semelhantes às de outros fragmentos de Mata Atlântica paulistas estudados anteriormente por diversos autores, tanto com relação a características florísticas como estruturais. Os dados obtidos também se mostraram importantes ferramentas para auxiliar e embasar medidas de manejo e conservação da floresta estudada, uma vez que os estudos de caracterização da vegetação na região do Núcleo Santa Virgínia são escassos.
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