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Maurício Lamano Ferreira


O aluno Maurício Lamano Ferreira, bolsista do CNPq, defendeu sua dissertação de mestrado no dia 13 de junho de 2007, no programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente do Instituto de Botânica de São Paulo, com seu trabalho intitulado:
Relação entre antioxidantes e sintomas visíveis bioindicadores de ozônio em
Ipomoea nil
(L.) Roth cv. Scarlet O’Hara sob o efeito da poluição aérea urbana de São Paulo.

A banca examinadora foi composta por sua orientadora Dra. Marisa Domingos (Instituto de Botânica),
pela Dra. Claudia Maria Furlan (Universidade de São Paulo) e pela Dra. Patrícia Bulbovas (Universidade de São Paulo).

Dra. Claudia Maria Furlan (Universidade de São Paulo), o aluno Maurício Lamano, a orientadora Dra. Marisa Domingos (Instituto de Botânica)  e a Dra. Patrícia Bulbovas (Universidade de São Paulo)

Dra. Claudia Maria Furlan (Universidade de São Paulo), o aluno Maurício Lamano, a orientadora Dra. Marisa Domingos (Instituto de Botânica)
e a Dra. Patrícia Bulbovas (Universidade de São Paulo)


Relação entre antioxidantes e sintomas visíveis bioindicadores de ozônio em Ipomoea nil (L.) Roth cv. Scarlet O’Hara sob o efeito da poluição aérea urbana de São Paulo


RESUMO

 Neste trabalho, objetivou-se avaliar o potencial bioindicador de Ipomoea nil cv. Scarlat O’Hara para o ozônio troposférico da cidade de São Paulo, em função de sua sensibilidade a esse poluente, comprovada em estudos anteriores. Para tanto, determinaram-se as relações entre as variações em fatores ambientais (climáticos e poluentes) e nos níveis desses antioxidantes e entre essas e a intensidade de injúrias foliares em plantas expostas em dois ambientes distintos. Um deles era isento de poluição, simulado em casa de vegetação e o outro era poluído por altos índices de ozônio, situado no parque do Ibirapuera, na zona sul da cidade de São Paulo. Lotes distintos da cultivar foram expostos, nos dois locais, ao longo de 28 dias de cada estação do ano. A cada três ou quatro dias, cinco plantas de cada ambiente eram analisadas quanto a concentração de ácido ascórbico, atividade de superóxido dismutase e de peroxidases, além da porcentagem de área foliar afetada por injúrias visíveis. Observou-se que tanto as plantas expostas na casa de vegetação, quanto as plantas expostas no parque do Ibirapuera apresentaram uma variação sazonal nos níveis de antioxidantes e que a estação de primavera foi o período no qual se registrou uma maior eficiência do sistema de defesa das plantas. Análises de correlações e de regressões multivariadas mostraram que alguns fatores ambientais, tais como temperatura, umidade relativa, radiação e ozônio apresentaram uma significativa influência no perfil antioxidativo das plantas, fato esse que, em determinados períodos do ano, retardou o surgimento e a progressão de injúrias foliares visíveis. Esse fato pode comprometer, assim, o uso de Ipomoea nil como planta bioindicadora de O3 em São Paulo, dependendo das condições ambientais durante o biomonitoramento.


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Maurício Lamano Ferreira
Relação entre antioxidantes e sintomas visíveis bioindicadores de ozônio em
Ipomoea nil (L.) Roth cv. Scarlet O’Hara sob o efeito da poluição aérea urbana de São Paulo


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