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Bianca Alsina Moreira


Bianca Alsina Moreira, aluna do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente do Instituto de Botânica de São Paulo,
defendeu, no dia 24 de agosto de 2007, sua tese de Doutorado intitulada:
“Palinotaxonomia da família Bromeliaceae no Estado de São Paulo.”

A banca examinadora foi composta pela sua orientadora Dra. Maria Amélia Vitorino da Cruz-Barros (Instituto de Botânica),
Dra. Vânia Gonçalves-Esteves (Universidade Federal do Rio de Janeiro), Dra. Gardene Maria de Sousa (Universidade Federal do Piauí),
Dra. Cynthia Fernandes Pinto Luz e Dr. Luciano Maurício Esteves (Instituto de Botânica).

A banca examinadora

A banca examinadora


Palinotaxonomia da família Bromeliaceae no Estado de São Paulo


RESUMO

O trabalho teve como objetivo analisar e descrever a morfologia polínica de Bromeliaceae e contribuir com a taxonomia da família. Foram analisados os grãos de pólen de 55 espécies ocorrentes no Estado de São Paulo. Os grãos de pólen foram acetolisados, medidos, descritos e fotografados sob microscopia óptica e, em alguns casos, em microscopia eletrônica de varredura e de transmissão.

Foram estudadas as seguintes espécies: em BromelioideaeAcanthostachys strobilacea (Schult. f.) Klotzch, Aechmea bocainensis E. Pereira & Leme, A. caudata Lindm., A. coelestis (K. Koch) E. Morren, A. cylindrata Lindm., A. organensis Wawra, A. ornata Baker, A. pectinata Baker, A. phanerophlebia Baker, A. vanhoutteana (Van Houtte) Mez, Aechmea sp., Ananas fritzmuelleri Camargo, Billbergia nutans H. Wendl. ex Regel, B. porteana Brongn. ex Beer, B. zebrina (Herb.) Lindl., Edmundoa ambigua (Wand. & Leme) Leme, E. lindenii (Regel) Leme, E. perplexa (L.B. Sm.) Leme, Fernseea bocainensis Pereira & Coutinho, F. itatiaiae (Wawra) Baker, Hohenbergia augusta (Vell.) E. Morren, Neoregelia concentrica (Vell.) L.B. Sm., N. johannis (Carrière) L.B. Sm., N. laevis (Mez) L.B. Sm., N. marmorata (Baker) L.B. Sm., Nidularium albiflorum (L.B. Sm.) Leme, N. amazonicum (Baker) Lind. & Morren ex Lindm., N. antoineanum Wawra, N. bocainensis Leme, N. campos-portoi (L.B. Sm.) Wand. & B.A. Moreira, N. corallinum (Leme) Leme, N. exiguum (E. Pereira & Leme) B.A. Moreira, G. Martinelli & Wand., N. longiflorum Ule, N. marigoi Leme, N. minutum Mez, N. picinguabense Leme, N. rubens Mez, N. rutilans E. Morren, Quesnelia arvensis (Vell.) Mez, Q. marmorata (Lem.) R.W. Read, Q. testudo Lindm., Q. violacea Wand. & S.L. Proença, Wittrockia cyathiformis (Vell.) Leme e W. superba Lindm.; em Pitcairnioideae Dyckia encholirioides (Gaud.) Baker, D. linearifolia Mez, e Pitcairnia flammea Lindl.; em Tillandsioideae: Catopsis berteroriana (Schult. f.) Mez, Racineae spiculosa (Griseb) Spencer & L.B. Sm., Tillandsia aeranthos (Loisel.) L.B. Sm., T. crocata (E. Morr.) Baker, Vriesea brusquensis Reitz, V. gamba Wawra, V. pardalina Mez e V. simplex (Vell.) Beer.

Com base nos tipos de abertura, 1-colpados ou 2-4-porados, e ornamentação psilado-perfurada, microrreticulada, reticulada ou heteromórfica,foi possível separar a maioria das espécies estudadas.
Os dados obtidos ajudaram na circunscrição genérica e específica de Bromelioideae, confirmando que é uma subfamília euripolínica, enquanto que em Pitcairnioideae e Tillandsioideae, apesar de serem subfamílias estenopolínicas, algumas características possibilitaram a separação das espécies estudadas.


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Palinotaxonomia da família Bromeliaceae no Estado de São Paulo


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