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Ricardo Yukio Honda


No dia 25 de abril de 2005, Ricardo Yukio Honda, aluno de Pós-graduação em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente do Instituto de Botânica de São Paulo e bolsista do CNPQ, defendeu sua Dissertação de mestrado:
“Estudos taxonômicos e de desenvolvimento in vitro de Microcystis spp.
(Cyanobacteria/Cyanophyceae)
 isoladas de corpos d’água do Estado de São Paulo “,
sob a orientação da Dra. Maria Teresa de Paiva Azevedo.

A avaliação foi realizada por banca composta pela Dra. Marli de Fátima Fiore (Centro de Energia Nuclear na Agricultura-USP) e pela
Dra. Célia Leite Sant’Anna (Instituto de Botânica, São Paulo).


Estudos taxonômicos e de desenvolvimento in vitro de Microcystis spp.
(Cyanobacteria/Cyanophyceae)
 isoladas de corpos d’água do Estado de São Paulo


RESUMO

Os objetivos foram verificar a variabilidade e estabilidade morfológica de  . em cultura e natureza, assim como comparar as morfoespécies. Dez cepas pertencentes à três morfoespécies (Microcystis aeruginosa, M. panniformis e M. wesenbergii) foram submetidas à análise morfológica em condições controladas de cultivo (meio ASM-1, 23 ± 1 °C, 20 – 25 μmol fóton.m-2.s-1, 14 h claro: 10 h escuro). Para o gradiente-cruzado de irradiância e temperatura (meio ASM-1, 15/20/25/30 °C, 2,6/13,9/27,6/43,2/55,5 μmol fóton.m-2.s-1, 14 h claro: 10 h escuro) foram utilizadas três cepas: M. aeruginosa SPC522, M. panniformis SPC702 e M. wesenbergii SPC771M. panniformis foi sensível à temperatura de 15 °C, enquanto que o mesmo não ocorreu para M. aeruginosa e M. wesenbergii. Quanto aos caracteres analisados (forma da colônia, distribuição/densidade das células, espessura/textura do envelope mucilaginoso e diâmetro celular), de modo geral, não houve diferenças entre material em cultura e natureza. Além das fases características, fases atípicas ou senescentes foram verificadas para as três morfoespécies. As fases senescentes com aglomerações celulares e envelope mucilaginoso amplo foram verificadas em M. panniformis e M. wesenbergii à 15 °C (gradiente-cruzado). A análise conjunta das características diacríticas possibilitou a identificação das morfoespécies, confirmando a validade dessas morfoespécies.

Palavras chave: cianobactéria, Microcystis, taxonomia, cultura, irradiância e temperatura.

 Fig1. Microcystis aeruginosa  Fig2. Microcystis panniformis Fig3. Microcystis wesenbergii


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Estudos taxonômicos e de desenvolvimento in vitro de Microcystis spp. (Cyanobacteria/Cyanophyceae)
isoladas de corpos d’água do Estado de São Paulo


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