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Berta Lúcia Pereira Villagra


Berta Lúcia Pereira Villagra, aluna do programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente, do Instituto de Botânica (IBt), bolsista do CNPq, defendeu sua tese de doutorado em 24 de fevereiro de 2012 a tese intitulada:
“Estrutura da comunidade de trepadeiras em Mata Atlântica, Santo André, SP, Brasil”
foi apresentada a banca examinadora composta por seu orientador Prof. Dr. Sergio Romaniuc Neto (Núcleo de Pesquisa Curadoria do Herbário SP/IBt),
Profa. Dra. Adriana Maria Zanforlin Martini (Instituto de Biociências-USP),
Prof. Dr. Jorge Luiz Waechter (Instituto de Biociências-Universidade Federal do Rio Grande do Sul),
Profa. Dra. Maria Tereza Grombone Guaratini, Prof. Dr. Milton Groppo Junior (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto-USP).

O trabalho teve por objetivo o estudo quantitativo de trepadeiras em floresta ombrófila densa montana em duas unidades de conservação: Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba e Parque Natural Municipal Nascentes de Paranapiacaba, ambas no município de Santo André, ligados ao maior maciço de floresta atlântica do país. Este se constitui o segundo trabalho para esse tipo de floresta, a sinúsia trepadora do Parque Natural foi marcadamente diferente em riqueza e hierarquia de espécies. Essa diferença provavelmente foi causada pela ação antrópica mais intensa na área da Reserva Biológica.


Estrutura da comunidade de trepadeiras em Mata Atlântica, Santo André, SP, Brasil


RESUMO

Estrutura da comunidade de trepadeiras em Mata Atlântica, Santo André, SP, Brasil. As trepadeiras constituem um importante componente das florestas tropicais, contribuindo na diversidade e dinâmica florestal. Este trabalho buscou avaliar a terminologia referente ao hábito trepador e inventariar a estrutura da comunidade da Reserva Biológica do Alto da Serra de Paranapiacaba (RBASP) e do Parque Natural Municipal Nascentes de Paranapiacaba (PNMNP), ambas de florestas ombrófilas densa montanas no sudeste do Brasil, além de verificar a influência do estádio sucessional no mecanismo de escalada. Em 52 parcelas de 10 x 20 m (1,04 ha) foram amostradas todas as trepadeiras > 1 cm de diâmetro, medidas a 130 cm do ponto de enraizamento. Foram registrados 1.244 indivíduos, 82 espécies pertencentes a 28 famílias. Predominaram as trepadeiras lenhosas, pioneiras e a volubilidade esteve presente em maior porcentagem nas áreas em estádio intermediário de sucessão. A abundância de espécies de trepadeiras foi significantemente correlacionada à área basal e abundância arbórea. Na comparação das duas áreas foram formados dois conjuntos florísticos distintos, devido ao estágio de maturidade da floresta, influenciado pela perturbação antrópica mais acentuada na RBASP. A alta densidade de trepadeiras encontrada em área mais conservada de floresta úmida não sazonal pode estar relacionada à estrutura da floresta e ao baixo impacto antrópico no passado.

Palavras-chave: floresta ombrófila densa Montana, lianas, mecanismo de escalada


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Estrutura da comunidade de trepadeiras em Mata Atlântica, Santo André, SP, Brasil
 


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