Leonardo Ramos Seixas Guimarães
No dia 9 de junho de 2014, o aluno do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente do Instituto de Botânica de São Paulo (IBt), Leonardo Ramos Seixas Guimarães (bolsista FAPESP) defendeu sua tese de doutorado intitulada
“Filogenia e citotaxonomia do clado Stenorrhynchos (Spiranthinae, Cranichideae, Orchidoideae, Orchidaceae)”,
sob orientação do Dr. Fábio de Barros e coorientação do Dr. Gerardo A. Salazar (IB/UNAM, México).
A banca examinadora foi composta pelo Prof. Dr. Fábio de Barros (IBt, São Paulo-SP), Prof. Dr. Rodolfo Aniceto Solano Gómez (CIIDIR Unidad Oaxaca, México), Prof. Dr. João Aguiar Nogueira Batista (UFMG, Belo Horizonte-MG), Profa. Dra. Eliana Regina Forni Martins (UNICAMP, Campinas-SP) e Profa. Dra. Inês Cordeiro (IBt, São Paulo-SP).
Dra. Inês Cordeiro (IBt), Dra. Eliana Regina Forni Martins (UNICAMP), Leonardo Ramos Seixas Guimarães (aluno, IBt), Dr. Fábio de Barros (IBt), Dr. Rodolfo Aniceto Solano Gómez (CIIDIR Unidad Oaxaca, México) e Dr. João Aguiar Nogueira Batista (UFMG).
Filogenia e citotaxonomia do clado Stenorrhynchos
(Spiranthinae, Cranichideae, Orchidoideae, Orchidaceae)
RESUMO
A delimitação genérica da subtribo Spiranthinae tem sido objeto de controvérsias desde os sistemas de classificação mais antigos para Orchidaceae, porém só recentemente trabalhos baseados em relações filogenéticas têm esclarecido o posicionamento e os limites dos gêneros e grupamentos dentro da subtribo, em especial o trabalho de Salazar e colaboradores de 2003. Para as relações entre os gêneros, os dados das sequências nucleotídicas desse estudo permitiram identificar quatro clados principais em Spiranthinae: (a) o clado Stenorrhynchos s.s., (b) o clado formado pela maioria dos gêneros previamente atribuídos à “aliança Pelexia”; (c) o clado formado pelo par Eurystyles e Lankesterella; e (d) o clado formado por Spiranthes e outros gêneros na maior parte ou exclusivamente diversificados no limite norte dos Neotrópicos. O presente trabalho está dividido em três capítulos, sendo que no primeiro é apresentada a sistemática do clado Stenorrhynchos baseada em análise filogenética molecular dos marcadores nuclear (ITS) e plastidiais (matK-trnK e trnL-F), na qual foi possível detectar vários casos de gêneros não monofiléticos, como, por exemplo, Pteroglossa, Skeptrostachys e Sacoila. O capítulo 2 apresenta uma sinopse taxonômica do referido clado, em que são listados 10 gêneros e 64 espécies, além de serem exibidos dados sobre distribuição geográfica, notas taxonômicas e tipificações. O terceiro capítulo versa sobre estudos cromossômicos, e nele são apresentados números cromossômicos de dezoito espécies de Spiranthinae do Brasil e México e duas de Cranichidinae do Equador, sendo dezesseis deles inéditos.
Palavras-chave: filogenia, Spiranthinae, Orchidaceae, citogenética, sistemática molecular
Leonardo Ramos Seixas Guimarães
Filogenia e citotaxonomia do clado Stenorrhynchos (Spiranthinae, Cranichideae, Orchidoideae, Orchidaceae)
VOLTAR AS DISSERTAÇÕES E TESES