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Pedro Vasconcellos Eisenlohr


A Dissertação de Mestrado intitulada
“Composição florística e aspectos ecológicos de comunidades arbóreas adjacentes a trilhas em duas áreas de Floresta Atlântica do Sudeste brasileiro”
do aluno do Programa de Pós-Graduação do Instituto de Botânica do Estado de São Paulo, em Biodiversidade Vegetal e Meio Ambiente, Pedro Vasconcellos Eisenlohr, foi aprovada em 11 de fevereiro de 2008, pela Banca de Defesa, composta pelos professores: Dra. Maria Margarida da Rocha Fiuza de Melo, da Seção de Curadoria do Herbário, do Instituto de Botânica (Orientadora e Presidente da Banca), Dr. Sebastião Venâncio Martins, do Departamento de Engenharia Florestal, da Universidade Federal de Viçosa, e Dr. Eduardo Pereira Cabral Gomes, da Seção de Ecologia, do Instituto de Botânica de São Paulo.

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Composição florística e aspectos ecológicos de comunidades arbóreas adjacentes a trilhas
em duas áreas de Floresta Atlântica do Sudeste brasileiro


RESUMO

A abertura e a utilização de trilhas no interior das florestas podem causar interferências ainda não mensuradas na vegetação atlântica. Considerando ser a Mata Atlântica um hotspot mundial para conservação da biodiversidade, estudos fitossociológicos envolvendo áreas cortadas por trilhas fazem-se necessários e urgentes. A Dissertação de Pedro Eisenlohr procurou contribuir para essa nova abordagem da ciência da vegetação. Inicialmente, propôs uma revisão de conceitos e processos básicos para o entendimento da interferência das trilhas na Floresta Atlântica (Capítulo 1); e em seguida, apresentou levantamento realizado em um fragmento de Floresta Estacional Semidecídua no município de Viçosa, Estado de Minas Gerais (Capítulo 2).

Reconhecendo a importância, dentro de uma nova linha de pesquisa, de se realizar trabalhos comparativos, propôs um confronto dos dados apresentados no Capítulo 2 com aqueles já disponíveis em estudo realizado por Juliana Kiomi Rodrigues Hirata, Dissertação de Mestrado aprovada em 2006, na Reserva Biológica do Parque Estadual Fontes do Ipiranga, na cidade de São Paulo (Capítulo 3). Por fim, realizou um trabalho sobre metodologia e análise empregadas nos estudos que visam a compreender os possíveis mecanismos envolvidos na relação das trilhas com a vegetação florestal adjacente (Capítulo 4).

Os dados analisados nessa Dissertação indicam que cada fragmento florestal atlântico responde de maneiras distintas às trilhas. Além disso, trilhas restritas e de reduzida largura podem estar positivamente correlacionadas com o recrutamento e coexistência de árvores, enquanto aquelas mais utilizadas e mais largas tendem a reduzir a diversidade vegetal e o desenvolvimento de novas populações.


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Composição florística e aspectos ecológicos de comunidades arbóreas adjacentes a trilhas em duas áreas de Floresta Atlântica do Sudeste brasileiro


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