Com a criação do IPA – Instituto de Pesquisas Ambientais, os sites dos antigos institutos de Botânica, Florestal e Geológico estão guardados desde junho de 2021 para consulta nos links abaixo, preservando a memória dessas instituições e suas diversas transformações desde o século 19 quando se originaram.

Instituto Geológico (IG)

Órgão originário da seção de Geologia e Geografia da CGG. Em 1938 integrou o Instituto Geográfico e Geológico (IGG), responsável pelo mapeamento básico e estudos sobre território, hidrografia e geologia do Estado de São Paulo atribuições que antes foram da CGG. Em 1975, já como Instituto Geológico (IG), desenvolveu pesquisas nas áreas de geotecnia, geomorfologia, águas subterrâneas, recursos minerais, desastres naturais, poluição, zoneamento, gestão de unidades de conservação, levantamentos básicos em geociências, sistemas gerenciadores de informação e educação ambiental, visando à sua aplicação na solução de problemas ambientais emergentes, ou que demandassem soluções a médio e longo prazo, bem como na prestação de serviços à população e de assessoria técnica às prefeituras, curadorias de meio ambiente e outras instituições congêneres.

 

Instituto Florestal (IF)

Entidade pioneira nas ações de conservação da natureza, tem suas origens na Seção de Botânica e Meteorologia da CGG. Em 1911, passa a chamar-se Serviço Florestal e, em 1970, foi criado o Instituto Florestal, sendo seu primeiro diretor o sueco Alberto Löfgren, membro da antiga CGG. Este instituto marcou posição na realidade florestal paulista e brasileira, com suas pesquisas de melhoramento genético florestal, criando bancos de germoplasma. Realizou pesquisas de ponta em reflorestamento, subsidiando planos de manejo, seja como gerador de atividade sustentável e econômica, seja pela proteção de áreas significativas que abrigam ecossistemas primitivos.

 

Instituto de Botânica (IBt)

Tem sua história intrinsecamente ligada à do Jardim Botânico de São Paulo, remontando ao ano de 1917, quando, para o desenvolvimento de um horto botânico, dedicado ao estudo de plantas medicinais, foi criada a Seção de Botânica junto ao Instituto Butantã. Seu dirigente era o naturalista Frederico Carlos Hoehne que, em 1928, deu início à construção do Jardim Botânico em uma área do Parque do Estado. Em 1938, a Seção de Botânica passou a Departamento de Botânica e teve sua construção iniciada em 1940, na mesma área do Jardim Botânico. Dois anos mais tarde, este departamento passou a denominar-se Instituto de Botânica. Realizou pesquisas científicas nas áreas de micologia, ficologia, briologia, anatomia, palinologia, ecologia, fisiologia e bioquímica, sementes, plantas ornamentais e restauração de áreas degradadas; foi responsável pela curadoria do herbário; atuou na área de assessoria à política ambiental do Estado e em educação ambiental; e promoveu a formação de cientistas, por meio de sua pós-graduação.

Instituto de Pesquisas Ambientais