Entre os dias 25 e 26 de outubro, aconteceu o “I Encontro Municipal de Redução de Riscos de Desastres e Adaptação à Mudança do Clima”, em Araraquara/SP. O evento foi realizado pela prefeitura local em parceria com o Comitê Técnico de Redução de Risco de Desastre e Impactos Ambientais do município, o Departamento Autônomo de Água e Esgotos (DAAE), a Escola de Governo do Município de Araraquara e o Serviço Social do Comércio (Sesc). O evento teve apoio do Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA) e aconteceu no Sesc Araraquara.

Durante o evento, aconteceu a apresentação do Comitê Técnico de Redução de Risco de Desastre e Impactos Ambientais. Instituído pelo decreto municipal nº 13.210/2023, trata-se de um grupo de caráter permanente, composto por 12 técnicos municipais de diferentes pastas do executivo e quatro convidados de renomado conhecimento técnico. Seu objetivo é reduzir riscos à população e evitar a criação de novas áreas de risco. Suas atribuições englobam: definir áreas prioritárias para receber ações preventivas e corretivas; fomentar a elaboração de projetos executivos; buscar fomento financeiro para viabilizar as ações preventivas e corretivas; e promover a capacitação dos técnicos municipais. O pesquisador científico Cláudio José Ferreira, do IPA, integra o grupo como convidado.

No primeiro dia de trabalhos, Pedro Carignato Basilio Leal, assistente técnico de pesquisa científica e tecnológica do IPA, ministrou junto aos participantes a atividade “Teatro para a redução de Riscos de Desastre”. O geógrafo explica que o teatro possibilita a construção de conhecimento de como agir em situações de emergência. “O método, por meio da dramatização de uma situação de risco ou desastre, ajuda a identificar e propor medidas de prevenção, de redução do risco e de práticas que aumentam a resiliência”, explica.

A programação do evento também contou com palestras e oficinas sobre outros temas relacionados à redução de riscos e adaptação às mudanças climáticas, como Soluções baseadas na natureza (SbN) para as cidades, a importância das políticas públicas de conservação do solo, efeitos de obras de macrodrenagem na região e medidas não estruturais para prevenção e mitigação de riscos de desastres urbanos.