18/09/2024

O projeto EducaTrilha na Escola é um programa de educação ambiental, inclusiva, cultural e de promoção da saúde e de bem estar no enfrentamento às mudanças globais. Consiste em um processo formativo e um concurso anual de projetos educativos nas escolas da região de Piracicaba. O programa é coordenado pelo Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA) em conjunto com diversos parceiros.

Em 2019, a Escola Estadual “Prof. Affonso José Fioravanti” foi uma das vencedoras do concurso. Na época, o Raphael Andrade estava no ensino fundamental e participou do projeto, junto com o professor Everaldo Francisco Satélis. A partir dessa experiência, o aluno se apaixonou pela educação ambiental e resolveu cursar Ciências Biológicas na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), para posteriormente atuar como professor. No último dia 29 de agosto, Raphael teve a oportunidade de participar do 10º encontro formativo do EducaTrilha realizado neste ano, que aconteceu na Estação Experimental de Tupi e teve como tema “Participação social, protagonismo juvenil e competências socioemocionais”. Para compartilhar a experiência, foi apresentado um vídeo com o discurso que Raphael fez há cinco anos sobre o projeto, combinado com fotos da época. A partir do vídeo, o jovem compartilhou sua experiência com os professores e destacou a importância que Everaldo teve na sua vida, incentivando seu protagonismo. “Espero ter conseguido contribuir de forma transformadora, assim como o projeto foi em minha vida”, relatou Raphael.

Após dialogar sobre possibilidades dos professores incentivarem o protagonismo de seus alunos, Karine Faileiros, do projeto Corredor Caipira, parceiro no Educatrilha, compartilhou um vídeo no qual aborda a importância e os caminhos para a participação social.

Em seguida, Maria Luísa Palmieri, especialista ambiental do IPA e coordenadora do programa, conduziu um diálogo sobre os espaços de participação em Piracicaba e região, destacando os conselhos municipais e os Comitês das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), entre outros.

Para finalizar o encontro abordando competências socioemocionais, foi convidada a terapeuta Thaís Bueno, que ministrou uma oficina de escritoterapia, trabalhando o uso da escrita de forma terapêutica, tanto pelos professores quanto pelos estudantes. “Que os docentes possam praticar e também incentivar os seus alunos a fazerem uso dessa ferramenta tão poderosa de autoconhecimento”, comentou.