No dia 9 de maio, O Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA) realizou na Estação Experimental de Tupi (Horto de Tupi), em Piracicaba, o quarto encontro deste ano do EducaTrilha na Escola, programa que oferece formação e tutoria a professores. O tema da atividade foi educação inclusiva, promoção da saúde e bem-estar.

O encontro começou com exercícios para aquecer o corpo, conduzidos pela equipe da Escola Estadual Prof. José Martins de Toledo. Em seguida, foi realizado um jogo elaborado para debater temas como pessoas com diferentes tipos de deficiência, racismo, etarismo, transfobia, entre outros. “Muito mais do que crer no potencial de uma pedagogia crítica, é vital a busca por diferentes abordagens práticas. Assim chegamos a um jogo que busca no entretenimento o fazer estratégico e cooperativo, ao mesmo tempo, como jogo de impacto e tecnologia social, aposta na empatia – como habilidade a ser desenvolvida – quando falamos de valorizar e enaltecer outros indivíduos além de nossas bolhas”, conta Tchelo Andrade, educador cultural e patrimonial da Fundação Triunfo que coordenou o jogo. Também foi realizada uma atividade de desenho coletivo, propondo o desenvolvimento de recursos para trabalhar a inclusão de pessoas com deficiência. “O objetivo da dinâmica foi conduzir os participantes à reflexão a respeito do processo de inclusão se dar a partir da busca de recursos para proporcionar plena participação de todos dentro da situação”, explica Yago Curado, psicólogo do Espaço Pipa, que propôs a atividade.

A edição de 2024 do EducaTrilha é realizada pelo IPA em parceria com a Prefeitura de Piracicaba, o projeto Corredor Caipira – Conectando Paisagens, a Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” da Universidade de São Paulo (Esalq/USP) e a Fundação Florestal, com patrocínio da CJ do Brasil.

No dia 16 de maio, o Instituto promoveu no Horto de Tupi, em parceria com a Fundação Triunfo, a oficina “RPG como ferramenta de educação ambiental”. A atividade foi aberta também a escolas não participantes do programa Educatrilha.

“No primeiro encontro, foram utilizadas metodologias diversas, trazendo exercícios para trabalhar a empatia, cuidar da saúde e do bem-estar e dialogar a partir das dúvidas dos professores. No segundo, oferecemos a oficina para que os professores pudessem experimentar uma ferramenta por meio da qual tais temas podem ser abordados de uma forma diferente, assim como outros que forem de interesse da escola”, relata a especialista ambiental Maria Luísa Palmieri, do IPA.