No dia 29 de junho, o Instituto de Pesquisas Ambientais (IPA) completou dois anos de existência. Em comemoração a esta data, foi realizado o 2º Simpósio de Integração da instituição. Durante o evento, seus pesquisadores e técnicos apresentaram os avanços conquistados no último ano e os desafios a serem superados. O encontro contou com a presença de 144 inscritos e aconteceu no auditório Augusto Ruschi, na sede da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do estado de São Paulo (SEMIL), na capital paulista.

O evento reuniu servidores da sede do IPA , das três unidades da instituição na capital (Jardim Botânico, Horto Florestal e Vila Mariana) e aqueles que estão lotados nas Áreas Protegidas do interior e do litoral do estado de São Paulo. Representantes dos diferentes departamentos e centros apresentaram os trabalhos desenvolvidos em seus respectivos setores. Ao longo do dia, foram compartilhados com o público presente os principais projetos de pesquisa científica em andamento, bem como as diferentes formas de financiamentos e parcerias que estão ocorrendo para a realização destes projetos e para a melhoria da infraestrutura de apoio à pesquisa, incluindo a reforma de imóveis e a compra de equipamentos. Também foi colocado o quanto a divulgação científica é imprescindível para a instituição e para a ciência.

“Nós precisamos estruturar a divulgação, porque isso vai fazer toda a diferença no olhar o no respeito que vocês já tem por parte de toda a sociedade paulista. Isso faz toda a diferença na hora de conseguir apoio pra tudo o que precisamos estruturar na secretaria, seja nas reformas, preparando os espaços de trabalho com a melhor estrutura possível, seja para captar recursos”, defendeu Jonatas Trindade, subsecretário de Meio Ambiente.

Natália Resende, que se declarou apaixonada por ciência, defendeu que todos os avanços que tivemos em nossa sociedade foram precedidos por muita pesquisa e muito debate. “A humanidade só conseguiu chegar onde chegou por causa da pesquisa científica. O estado precisa ter embasamento para as políticas públicas. E é pesquisa que traz esse embasamento,” declarou a secretária da pasta de governo.

O coordenador do instituto defendeu a pesquisa básica e afirmou que ela é tão importante quanto a pesquisa direcionada às demandas da SEMIL para políticas públicas específicas. “O IPA está em todos os lugares. No Zoneamento Ecológico Econômico, tem uma equipe nossa por trás. Na plataforma Painel Verde, também tem uma equipe do IPA pro trás. Nos planos de manejo, nossos pesquisadores dedicam muito no apoio à Fundação Florestal. Temos 111 projetos de pesquisa em andamento que congregam em torno de 650 pesquisadores (pois essas pesquisas são feitas em parcerias com universidades e outras instituições). A gente sabe fazer pesquisa, a gente sabe fazer gestão do conhecimento, a gente sabe fazer gerenciamento de risco e a gente sabe fazer uma série de atividades relacionadas à ciência”, explicou Marcelo Sodré. Ao final, expressou sua completa satisfação com o evento que, segundo ele, atingiu seu objetivo. O coordenador ressaltou que as palestras realizadas no Simpósio puderam mostrar não apenas a quantidade de trabalhos desenvolvidos, mas também a diversidade nas áreas de atuação da instituição. “A gente se perde pela riqueza”, relatou o coordenador.