O Instituto Geológico (IG) abrigou no dia 10 de maio uma oficina de trabalho que debateu quatro problemas ambientais, dentre os 11 levantados pelo Grupo de Trabalho de Análise e Planejamento de Políticas Públicas do Sistema Estadual de Administração da Qualidade Ambiental, Proteção, Controle e Desenvolvimento do Meio Ambiente e Uso Adequado dos Recursos Naturais – SEAQUA, criado pelo Secretário do Meio Ambiente, em dezembro de 2009.

Este grupo foi criado com os objetivos, entre outros, de avaliar a eficácia, eficiência e efetividade de políticas públicas selecionadas do SEAQUA, propor indicadores de monitoramento para cada política pública e propor novas metas às políticas ambientais ou a criação de novas políticas.

A atividade contou com representantes do Instituto Geológico (IG), Instituto de Botânica (IBt), Coordenadoria de Planejamento Ambiental (CPLA), Fundação Florestal (FF), Fundação Zoológico, Coordenadoria de Recursos Hídricos (CRHi), Coordenadoria de Educação Ambiental (CEAM), Coordenadoria de Biodiversidade e Recursos Naturais (CBRN) e Gabinete da Secretaria do Meio Ambiente.

A oficina foi coordenada pela consultora Karin Ingrid Reth, que dividiu os participantes em quatro equipes para discussão de quatro temas: 1) deficiência no ordenamento territorial e planejamento ambiental; 2) escassez e degradação dos recursos minerais; 3) deficiência na conservação do uso sustentável e repartição de benefícios advindos da biodiversidade; 4) danos e prejuízos causados pela poluição atmosférica e por acidentes e desastres relacionados a eventos meteorológicos e climáticos extremos.

A atividade permitiu um olhar multidisciplinar frente aos problemas, permitindo um melhor resultado na delimitação das causas e das consequências dos tópicos em análise. O próximo passo será a formulação da árvore de soluções ou objetivos. Os resultados têm a perspectiva de apoiarem a operacionalização do Planejamento Plurianual do Estado de São Paulo.