A organização não-governamental (ONG) Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas) lançou em 02/05/2007, em audiência pública na Câmara dos Deputados, o documento intitulado “Vida Silvestre: o Estreito Liminar entre Preservação e Destruição – Diagnóstico do Tráfico de Animais Silvestres na Mata Atlântica – Corredores Central e Serra do Mar” (200 p.), referente ao estados da Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro. Neste documento, a ONG recomenda a criação de um banco de dados informatizado sobre os autos de infração de crimes contra a fauna, a abertura de um site na internet com informações sobre o tráfico de animais silvestres e a realização de ações de inteligência entre os órgãos envolvidos nas atividades de repressão e fiscalização. O pesquisador Rogério Rodrigues Ribeiro participou com a redação do capitulo 3 do livro: “Corredor Central: Perfil dos Municípios com Ocorrência de Tráfico de Animais Silvestres”. Atualmente, a maioria dos animais traficados da Mata Atlântica é enviada para as cidades do Rio de Janeiro e São Paulo, onde são vendidos em feiras ou lojas especializadas. Cerca de 40% do volume total de animais envolvidos no tráfico destinam-se ao mercado internacional.