Materiais pozolônicos se apresentam como substitutos do clínquer portland na fabricação de cimento e, simultaneamente, contribuem para a redução das emissões de gases causadores do efeito estufa no setor industrial que, por si só, é o responsável por 5% do total das emissões do planeta. O cimento é um produto social e de consumo relacionado com o desenvolvimento econômico do país, assim as adições pozolânicas comportam-se como material estratégico para a produção de novos ligantes e para o atendimento das legislações vigentes. Devido ao alto consumo e a carência de pozolana no Estado de São Paulo, foram conduzidos estudos para a identificação de pozolanas. Foram encontradas ocorrências de vidro de origem vulcânica na região oeste do Estado de São Paulo, associados à traquidacitos da Formação Serra Geral, encobertos por sedimentos. Esse vidro vulcânico apresentou, em condições de laboratório, características que possibilitaram o reconhecimento como componente ativo de pozolanas. Esta descoberta é muito importante para a construção civil e o desenvolvimento de materiais pozolânicos a partir de rochas da Formação Serra Geral, que ocorre extensamente no país. O projeto foi coordenado pelo pesquisador Dr. Tarcísio José Montanheiro (IG), com o apoio do IG e da FAPESP (03/06259-4), conjuntamente com os pesquisadores Dr. Francisco de Assis Negri (IG), Prof. Dr. Valdecir de Assis Janasi e Prof. Dr. Jorge Kazuo Yamamoto (IGc-USP) e da bolsista FUNDAP Fabiana Pereira Vogado.


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