
01/03/2005
Disponibilidade
Conteúdo
- Esse trabalho mostra uma estabilização do desmatamento em São Paulo, invertendo a tendência que se observava até a última década. Vários fatores podem estar na origem desta mudança de tendência: por um lado a maior consciência da sociedade como um todo, com a conseqüente avaliação dos danos causados por essa prática pelos próprios agricultores, que vinham sentindo a erosão de suas terras e a diminuição das reservas de água com o assoreamento de rios e lagos. Por outro lado, o Governo de São Paulo aperfeiçoou a fiscalização, sobretudo após a última Constituição Brasileira, quando a Mata Atlântica passou a ser considerada imune de corte por constituir-se agora Patrimônio Nacional. Nestes últimos anos a Secretaria do Meio Ambiente tem contado, também, com um importante aliado que é o Kreditanstalt für Wiederaufbau – KfW – banco alemão que tem disponibilizado recursos financeiros para a fiscalização no escopo do PPMA – Programa de Preservação da Mata Atlântica, projeto que se desenvolve numa parceria do KfW com a Secretaria do Meio Ambiente e a Polícia Ambiental. O Inventário Florestal periódico, conforme tem sido executado pelo Instituto Florestal é instrumento fundamental para o planejamento e a condução das políticas: Florestal e Ambiental. Esses dados subsidiarão não somente as políticas do Estado, mas também a dos 645 municípios do Estado que foram abrangidos por esse trabalho. Vale também destacar as 22 Unidades de Gerenciamento Hídrico, recurso estratégico para as políticas de energia, de abastecimento de água, de irrigação e industrial, dentre outras. Ao contrário das versões anteriores, que contemplam também os reflorestamentos com espécies exóticas (Pinus e Eucalyptus, principalmente), o Inventário Florestal que está sendo agora posto à disposição de toda a população, em especial das Prefeituras, dos Órgãos Públicos estaduais e federais, das Universidades e Institutos de Pesquisa, assim como das empresas de consultoria e planejamento, deu maior ênfase à vegetação natural. A metodologia utilizada nesta versão, além de utilizar as técnicas mais avançadas para o georreferenciamento e mapeamento, mostra maior detalhe com relação às unidades de vegetação adotadas no mapeamento, dentro dos critérios propostos pelo IBGE. A legenda utilizada mostra várias características ecológicas dentro de cada formação típica, inclusive as áreas de transição, como são as áreas de tensão ecológica entre a Floresta e o Cerrado, hoje denominado como Savana, para melhor se adequar à nomenclatura internacional.
Autor
- INSTITUTO FLORESTAL – Francisco J. N. KRONKA; Marco Aurélio NALON; Ciro Koiti MATSUKUMA; Marina Mitsue KANASHIRO; Maria Shizue SHIN-IKE Ywane; Mônica PAVÃO; Giselda DURIGAN; Leni Meire Pereira Ribeiro LIMA; João Régis GUILLAUMON; João Batista BAITELLO; Sérgio Camargos BORGO; Lucilla Arantes MANETTI; Angélica Maria Fernandes BARRADAS; Juliana Cristina FUKUDA; Cláudia Nagako SHIDA; Onildo BARBOSA; Andréia Pires SOARES. UNICAMP – Universidade de Campinas – Carlos Alfredo JOLY. ESALQ – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz – USP – Universidade de São Paulo – Hilton Thadeu Zarate do COUTO.
Características Detalhadas
- NÚMERO/ANO: mar. 2005
- EDITORA: Páginas e Letras
- FORMATO: 29,7 X 42 cm
- TIPO: Livro
- Nº. DE PÁGINAS: 200
- TIRAGEM: 2000 exemplares