02/12/2019

O Pesquisador Científico do Instituto Florestal (IF) Miguel Luiz Menezes Freitas participou do XXV Congresso Mundial da União Internacional de Organizações de Pesquisa Florestal (IUFRO), realizado entre setembro e outubro em Curitiba/PR. Durante o evento foi divulgado o estudo em que o pesquisador trabalhou junto a um grupo seleto de cientistas intitulado “Prioridades e Lacunas de Pesquisa & Desenvolvimento em Silvicultura de Espécies Nativas no Brasil”.

O estudo avalia as lacunas no atual estado do conhecimento científico e define prioridades para promover uma silvicultura de espécies nativas brasileiras. O trabalho identifica os estudos existentes em silvicultura de nativas no Brasil, define as principais lacunas de pesquisa e propõe prioridades de pesquisas a serem apoiadas por um programa de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D).

O documento quantifica ainda o investimento necessário para promover a pesquisa e superar as barreiras, os benefícios de uma Plataforma de P&D para curto, médio e longo prazo e a escala econômica para justificar o investimento, baseado em demandas do mercado de madeira tropical e ganhos de desenvolvimento econômico, social e ambiental.

“O desenvolvimento de espécies nativas é fundamental para promover a silvicultura no Brasil e contribuir para o país cumprir as metas da sua Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) no âmbito do Acordo de Paris”, comentam os autores.

Palestrantes de importância global na área florestal marcaram presença no XXV IUFRO. Nas sessões plenárias, cientistas, pesquisadores, professores, estudantes e profissionais do setor florestal puderam participar de discussões propostas pelo evento.

O estudo foi organizado pela WRI, financiado pelo Banco Mundial e contou com a participação de pesquisadores do Instituto Florestal, UFSCar Sorocaba (Fátima Piña-Rodrigues), Universidade Federal Sul da Bahia (Daniel Piotto), Embrapa Amazônia Oriental (Silvio Brienza Junior), consultores (Zezé Zakia e Samir Rolim) e WRI (Miguel Calmon e Alan Batista).

Para conferir o estudo completo clique aqui.