
05/01/2016
No dia 03 de dezembro, o Instituto Florestal participou do I Encontro Estadual de Câmaras Técnicas dos Comitês de bacias hidrográficas do Estado de São Paulo. A instituição foi representada pela especialista ambiental Sandra Maria Correa Miller, que é membro do Comitê da Bacia Hidrográfica Turvo/Grande e coordenadora adjunta de sua Câmara Técnica de Educação Ambiental.
A notícia abaixo foi publicada em dezembro de 2015 no Correnteza Express, Informativo do Sistema integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo no link: http://www.44.mktid3.com/v/1reek2g .
Qual é o papel das Câmaras Técnicas de Educação Ambiental (CTEAs) dos Comitês de Bacias Hidrográficas (CBHs) em relação aos projetos financiados pelo Fundo Estadual de Recursos Hídricos (FEHIDRO)? Como fomentar projetos de educação ambiental de qualidade? Estas e outras questões nortearam o 1º Encontro Estadual das CTEAs, que ocorreu no dia 3 de dezembro, na Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Professores do Estado de São Paulo, na Capital Paulista. Membros de diversos comitês participaram do evento, organizado pela Câmara Técnica de Educação Ambiental, Mobilização Social e Informações em Recursos Hídricos (CTEA) do Conselho Estadual de Recursos Hídricos (CRH).
O encontro, que teve momentos de integração entre os participantes, serviu para eles destacarem o cenário atual em suas câmaras técnicas e sugestões para qualificar os projetos de educação ambiental. O evento também cooperou para que alguns membros das câmaras entendessem melhor como funciona o Sistema Integrado de Gerenciamento de Recursos Hídricos (SIGRH).
Segundo o coordenador da CTEA do CRH, Gilson Ferreira, o Encontro foi um momento importante, principalmente pela representação dos CBHs. “Dos 21 comitês, tivemos 18 inscritos, e 15 aqui, sendo que três deram explicações porque não vieram. Isso demonstra o espírito de colaboração, as pessoas querem ajudar, se reunir, trocar experiências, no sentindo de fortalecimento de educação ambiental no âmbito dos comitês”, frisou Gilson.
Para ele, a Educação Ambiental precisa estar sempre na agenda da gestão de recursos hídricos. “É uma questão de honra entronizar a educação ambiental. Queremos colocá-la em pauta geral e natural dos diálogos. A Educação Ambiental não deve ser tratada como pauta de urgência, mas como tema de todos os dias”, disse Gilson.
O próximo encontro dos membros das CTEAs será em meados de março, quando deve ser definido um Plano de Ação, com os principais pontos abordados no 1º Encontro.
Melhorias
O coordenador da Câmara Ambiental dos Comitês das Bacias Hidrográficas dos Rios Aguapeí e Peixe (CBH-AP) e do Médio Paranapanema (CBH-MP), Carlos Eduardo Secchi Camargo, pontuou que o evento serviu para que membros das câmaras técnicas conhecessem melhor o SIGRH.
“Estamos há dez, 20 anos dentro do Sistema, e ainda temos dúvidas. Imagina uma pessoa que está entrando agora? Por isso você sempre tem que falar da legislação que rege o sistema. Temos que explicar qual o papel da Câmara Técnica, que não decide, mas propõem. Ela auxilia o plenário”, destacou. “Temos que repetir este tipo de encontro, por exemplo, a cada três ou seis meses, para que possamos acompanhar como a Educação Ambiental está caminhando dentro do Sistema”, completou.
O coordenador da Câmara Técnica de Turismo e Educação Ambiental do Comitê do Tietê Batalha, Romildo Eugênio de Souza, disse que atualmente há grande dificuldade com projetos de educação ambiental e que existe a necessidade de encontros entre as câmaras técnicas dos comitês.
“Como os comitês de bacias priorizaram mais ações em tratamento de esgoto e em recuperações de corpos d’água, a educação ambiental ficou um pouco esquecida. Mas como hoje é premente falar de educação ambiental, em cuidar dos recursos hídricos e de nossas florestas, há necessidade de eventos como este”, justificou Romildo. “E as Câmaras Técnicas são o braço direito dos comitês. Precisamos trocar experiências porque hoje está muito difícil de contar com projetos de educação ambiental”, completou.
Mais informações: Sandra Maria Correa Miller – Estação Experimental de São José do Rio Preto – Tel. (17) 3223-6404