
11/09/2019
O 11 de setembro é uma data de comemorações para a natureza e o Instituto Florestal. Este dia remete a três importantes “personagens” da conversação ambiental em São Paulo e no Brasil: a figura folclórica do Curupira, o bioma Cerrado e o naturalista sueco Alberto Löfgren, “ambientalista” pioneiro no estado paulista.
Dia do Curupira
No dia 11 de setembro de 1970, o governador de São Paulo instituiu o Curupira com o Símbolo Estadual de Guardião e Protetor das Florestas e dos animais. Em 21 de setembro (dia da árvore) daquele mesmo ano, foi instalada uma estátua do Curupira no Horto Florestal de São Paulo (hoje, denominado Parque Estadual Alberto Löfgren). O monumento é uma réplica doada pelo prefeito de Ribeirão Preto, feito a partir de uma estátua existente naquele município. Hoje, a estátua “paulistana” do Curupira encontra-se no Museu Florestal “Octávio Vecchi”, localizado no mesmo Parque.
Dia do Cerrado
Em 2003, um decreto federal instituiu 11 de setembro como o Dia do Cerrado. O bioma preserva elevada riqueza de espécies. Proporciona ainda a proteção das nascentes de oito das doze regiões hidrográficas do Brasil.
O IF gerencia diversas áreas protegidas com remanescentes de Cerrado, como a Estação Experimental de Mogi Guaçu e a Estação Ecológica de Itirapina. A instituição tem em seu corpo técnico uma especialista em restauração do bioma: a pesquisadora científica Giselda Durigan, que atua na compreensão das características e dinâmicas do Cerrado, gerando dados importantes para subsidiar as políticas de conservação.
Nascimento de Alberto Löfgren
Nesta mesma data no ano de 1854, nasceu o naturalista sueco Alberto Löfgren, que teve atuação imprescindível para a formação do pensamento conservacionista em São Paulo e no Brasil. Em 1886, integrou a Comissão Geográfica e Geológica da Província de São Paulo, que seria o embrião do Instituto Florestal e do Instituto Geológico. Em 1896, criou a área onde hoje está localizado o Horto Florestal, na zona norte da capital paulista.
Foto: Erythrina speciosa no Parque Estadual Alberto Löfgren. Espécie ocorre na Mata Atlântica e no Cerrado e lembra a cabeleira do Curupira / Crédito: Paulo A. Muzio