15/07/2019

No último domingo, 14 de julho, o Instituto Florestal (IF) realizou mais uma missa em louvor a São João Gualberto, o santo protetor das florestas. O evento aconteceu no Parque Estadual Alberto Löfrgren, zona norte da capital paulista, aos pés da imagem esculpida em mármore de carrara doada pelo governo italiano e entronizada em 1956.

A missa campal acontece anualmente, no segundo domingo de julho. Neste ano, o evento contou com a presença do secretário de Ifraestrutura e Meio Ambiente Marcos Penido.

A missa foi organizada pelo Instituto Florestal em parceria com a Coordenadoria de Parques e Parcerias (CPP) da Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente do Estado de São Paulo, a Paróquia Santa Cruz e a Igreja Nossa Senhora da Sallete.

Quem foi São João Gualberto
João Gualberto nasceu por volta no ano 1000 em Florença, na Itália. Em 1028 teve a oportunidade de matar o assassino de seu irmão, mas não o fez.  Abraçou-o em um ato de perdão. Em 1063  fundou a Congregação dos Monges Beneditinos de Valombrosa. Hoje são considerados os responsáveis pela criação de práticas agroflorestais sustentadas e recuperação de bosques. Morreu em 1073 e foi canonizado em 1193, pelo Papa Celestino III.

Em 1951, São João Gualberto foi proclamado como patrono dos guardas florestais. Em 1956, uma estátua do santo doada pelo governo italiano foi solenemente entronizada no Horto Florestal da capital paulista (que mais tarde se tornaria Parque Estadual Alberto Löfgren). Em 1957, o Papa nomeou São João Gualberto como celeste patrono dos guardas florestais do Estado de São Paulo.

Dona Olga sempre presente
Olga Pisaneschi Rodrigues, a funcionária mais antiga do IF, marcou presença na missa. A história de Dona Olga etá ligada à vinda da imagem do Santo na instituição e que ficou apreendido na alfândega em Santos porque não tinha a documentação correta. Ela já contou esta história no IF notícias.  “Meu marido, o Manelão, após muitas idas conseguiu que fosse liberado. Ele tinha muito contato com o Dr. Ismar Ramos (ex-diretor) que, como agradecimento, me convidou para trabalhar. Naquele tempo não precisava prestar concurso. Foi meu primeiro e único emprego.”

Dona Olga está com 91 anos de vida e 58 anos de trabalho na casa.

Fotos: Acervo Instituto Florestal