18/06/2019

O Instituto Florestal (IF) realizou a inauguração de uma trilha interpretativa que foi implantada em uma área de Cerrado da Estação Experimental de Mogi Guaçu restaurada por meio de um Termo de Compromisso de Restauração Ambiental (TCRA).

O projeto teve início em 2015, após assinatura do TCRA entre a Aeroporto Internacional de Viracopos e a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). Foram investidos R$1,5 milhão na área e plantadas 45 mil mudas, de 60 espécies do Cerrado.

Helena Dutra Lutgens, pesquisadora científica do IF e gestora da Estação Experimental, conta que os dois talhões onde foi implantada a trilha estavam degradados devido ao plantio de pinus no passado. A equipe da unidade teve a ideia de, no âmbito do projeto de TCRA, fazer uma trilha nesta área para mostrar o bioma para as crianças. Para a execução do projeto, foi contratada a empresa CEIBA Consultoria Ambiental.

Em 05 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, ocorreu a entrega formal do TCRA e a inauguração da trilha, com a presença de alunos de uma escola do município de Martinho Prado. Já no dia 06, estudantes do município de Estiva Gerpi visitaram a trilha. No segundo dia de evento, foram recebidas cerca de 100 crianças.

“A trilha é bem estruturada e funciona bem para trabalhar a educação ambiental com crianças, jovens e adultos. Esperamos novos projetos para fortalecer ainda mais essa área que tem tudo para ser uma floresta estadual”, disse o pesquisador científico do IF Miguel Luiz Menezes Freitas, defendendo a recategorização da unidade para o aumento de sua proteção legal.

A área restaurada possui 442,5 mil m². Ao todo, a trilha possui um quilômetro de extensão com sinalização em placas identificando espécies típicas do Cerrado paulista. Os temas  trabalhados junto aos visitantes da Trilha das Lobeiras são o bioma e a restauração ambiental.

No local existe a ocorrência de espécies de gramíneas nativas, em especial o rabo-de-burro (Andropogon bicornis), uma espécie de sapê comum em áreas de cerrado, além da floração e frutificação de diversas espécies atrativas à fauna, tais como lobeiras (Solanum lycocarpum), jurubebas (Solanum paniculatum), indaiá (Attalea geraensis), cajueiro-do-campo (Anacardium humile), gabirobas (Campomanesia sp) entre outras.

A restauração foi notícia na TVB Campinas, afiliada à Rede Record. Veja aqui

Saiba Mais: https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/2019/06/estacao-experimental-de-mogi-guacu-ganha-trilha-interpretativa/

Fotos: Acervo Estação Experimental de Mogi Guaçu / Marcos Espretoza

Mais informações: Tel. (19) 3841-1056 / 3841-1057