09/12/2016

A produção de sementes de espécies florestais nativas e exóticas é realizada a partir das próprias unidades do Instituto Florestal. As de pinus são coletadas em suas “Áreas de Produção de Sementes e Pomares Clonais” de gerações avançadas; estas são sementes com ganhos genéticos incorporados pelo melhoramento genético. As de eucalipto provêem de “Áreas de Coleta de Sementes”, onde o processo de seleção genética está se iniciando. O Eucalyptus saligna, no entanto, se encontra num estágio mais avançado, sendo coletadas em “Áreas de Produção de Sementes”. Árvores sadias e vigorosas são selecionadas para a produção das sementes. A apanha deve ser feita na época em que as sementes atingem sua maturidade fisiológica, quando estão com seu máximo potencial de vigor e germinação.

Essas coletas são realizadas por escaladores devidamente treinados, que colhem os frutos na copa das árvores. Em seguida, as sementes ou frutos são submetidos à secagem. No caso de frutos deiscentes (que se abrem sozinhos), à medida que se processa a secagem, as sementes são liberadas naturalmente. Os frutos indeiscentes (que não se abrem sozinhos) são manipulados para se conseguir a extração das sementes. Para a maioria das essências florestais, o beneficiamento desse material se processa manualmente. Quando as sementes atingem o padrão adequado de limpeza, são acondicionadas em sacos e encaminhadas o mais rápido possível para o local de armazenamento, onde a umidade e a temperatura são controladas, para prolongar seu período de poder germinativo.

*Texto publicado originalmente em 2009 no informativo IF notícias nº2 .