
27/01/2014
Manejar é preciso: o que se pode fazer para aprimorar as práticas de restauração ecológica?
Com esta questão em mente, pesquisadores de diferentes instituições de pesquisa e ensino, reunidos em um grupo liderado pela Dra. Giselda Durigan, do Instituto Florestal, desenvolveram um amplo projeto de pesquisa intitulado: “Manejar é Preciso: experimentação de técnicas de manejo adaptativo para retificar a trajetória sucessional de ecossistemas em restauração”.
Diversos experimentos foram instalados, em diferentes locais e em diferentes biomas (Cerrado e Mata Atlântica), em busca de solução para cada um dos problemas que os pesquisadores identificaram como prejudiciais ao desenvolvimento dos ecossistemas em restauração, como plantas invasoras, formigas cortadeiras, competição entre as árvores plantadas, baixa diversidade nos plantios, etc. Os resultados parciais foram traduzidos para uma linguagem acessível e devidamente ilustrados e encontram-se disponíveis na publicação “Manejo Adaptativo: primeiras experiências na Restauração de Ecossistemas”, organizado por Giselda Durigan e Viviane Soares Ramos. O livro traz ainda detalhamento dos instrumentos jurídicos que respaldam as práticas de manejo em cada situação.
Os experimentos foram planejados para estudos de longo prazo e as observações terão continuidade por alguns anos. Além dos resultados escritos, as áreas experimentais têm servido como laboratório vivo para cursos de pós-graduação e especialização, nacionais e internacionais. Trata-se de um exemplo concreto de transferência do conhecimento científico para viabilizar ações no mundo real.
Além do Diretor Geral do Instituto Florestal, Dr. Miguel Luiz Menezes Freitas, que assina o prefácio do livro, outros membros do corpo técnico da instituição estão entre os autores da publicação: Dr. Antonio Carlos Galvão de Melo, Dra. Flaviana Maluf de Souza, Dra. Silvana Cristina Pereira Muniz de Souza e Wilson Aparecido Contieri.
O projeto foi financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e tecnológico (CNPq) dentro do Edital MCT/CNPq/CT-Agronegócio Nº 26/2010 – Reflorestamento em áreas degradadas visando restauração ambiental, serviços ecológicos e outros usos e encerrou-se em novembro de 2013, com todos os experimentos instalados e resultados parciais já disponíveis.
(Baixe aqui a publicação em PDF)
Foto: Acervo Floresta Estadual de Assis
Mais informações: Pesquisadora científica Dra. Giselda Durigan – Floresta Estadual de Assis – Tel.: (18)3325-1066 / (18)3325-1045 / (18)3323-8330