Estação Ecológica de Angatuba

A Floresta Estadual e Estação Ecológica de Angatuba conta com um Centro de Estudos para Pesquisas em Florestas de Produção e Áreas Protegidas.

O Centro de Estudos é formado por módulos de casas de madeira padrão IF com tratamento CCA à vácuo em autoclave e sua construção objetivou buscar um caráter conceitual no contexto de construções sustentáveis. Foram empregados cerca de 63,6 m3 de madeira de reflorestamento de Pinus processada na Floresta Estadual de Manduri .

Tal volume de madeira pesa 31,8 t onde 16 t são constituídas por átomos de Carbono que vieram sendo fixados através da fotossíntese pelas 180 árvores utilizadas, processo este que se iniciou há 25 anos atrás desde a semente até o atual processamento mecânico. Ainda dentro desta proposta conceitual, o mobiliário projetado para a instalação será confeccionado em madeira de Pinus.

Conta com sala para reuniões, biblioteca, escritórios, sanitários, pequeno laboratório para primeiros estudos em vegetais e animais coletados e um centro de convivência para 10 pessoas destinado a atender pesquisadores que atuam na Floresta ou na Estação Ecológica.

Perseguindo-se a questão conceitual de sustentabilidade, a iluminação natural estará presente nos diversos ambientes internos através de telhas de vidro translúcidas. A energia solar terá atuação no aquecimento de água. Os efluentes líquidos e sólidos serão conduzidos para fossa estanque que periodicamente será esgotada por caminhão especial e devidamente descartados em E.T.A. (estação de tratamento de esgotos) do município de Angatuba. A precipitação pluvial sobre a área de telhado da construção também será convergida à uma cisterna dando aproveitamento da água na irrigação de mudas e na lavagem dos veículos, tratores e implementos que servem à Floresta Estadual e Estação Ecológica de Angatuba.

A Instituição assim busca o objetivo de dotar a Floresta e Estação Ecológica de meios e infra-estrutura adequada a pesquisadores da Instituição, Universidades e demais Instituições de Pesquisa, para que todo potencial científico e transferência de conhecimento sejam melhor explorados nestas Unidades, tendo como base uma construção inserida em conceitos e soluções para com a sustentabilidade ambiental.

Esta obra, já em fase final de realização, foi prevista no Plano de Manejo da Estação Ecológica de Angatuba e o conceito de construção sustentável deverá orientar todas as obras e instalações previstas neste Plano.

Eng. Agr. Claudio Monteiro/ Pesq. Chefe da Sessão Técnica de E.E. de Itapetininga

Biól. Barbara Prado/ Resp. Téc. Estação Ecológica de Angatuba